Na última quinta-feira (28), a sede da OAB Cajazeiras foi palco de um evento marcante: a solenidade de entrega de carteiras para novos advogados. Mais do que uma cerimônia de boas-vindas, a ocasião reafirmou a importância da Ordem na vida da advocacia cajazeirense e mostrou como a instituição, sob diferentes gestões, construiu um modelo de atuação que deveria inspirar outros conselhos profissionais.
Um detalhe torna o momento ainda mais especial: foi a segunda entrega de carteiras realizada no mesmo mês, algo inédito na história da OAB Cajazeiras. Nunca antes a subseção havia registrado tamanho movimento de ingresso de novos profissionais em tão curto espaço de tempo, o que reforça não apenas a vitalidade da advocacia local, mas também a capacidade da instituição de acolher, integrar e valorizar seus membros.
Esse feito histórico não acontece por acaso. Sob a liderança da presidente Doutora Lilian Tatiana Bandeira Crispim, a OAB Cajazeiras tem se mostrado participativa e coesa, abrindo espaço para o diálogo com os advogados, fortalecendo as comissões temáticas e estimulando a presença ativa da jovem advocacia. Sua condução é firme e comprometida, mas ao mesmo tempo leve e acolhedora, capaz de unir a classe em torno de objetivos comuns.
Não é segredo que a subseção carrega um legado de protagonismo. Durante a gestão do ex-presidente Doutor João de Deus Quirino Filho, a instituição se reinventou ao criar e fortalecer comissões temáticas de esportes, tributário, previdenciário e jovem advocacia, entre outras. Esse movimento ampliou a participação da classe nas decisões da Ordem e fez da subseção um exemplo copiado em outras regiões da Paraíba.
Agora, com a condução da Doutora Lilian Tatiana, essa história ganha novos capítulos. Comissões reativadas, jovens advogados engajados e a retomada de eventos tradicionais, como a corrida da OAB, demonstram que a advocacia cajazeirense tem uma entidade representativa de verdade, atenta às suas demandas e próxima de seus pares.
Esse dinamismo contrasta com a realidade de outros conselhos profissionais da cidade. Contadores, odontólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas e tantas outras categorias também merecem representatividade, estrutura e defesa firme de suas causas. Mas, infelizmente, suas entidades de classe ainda estão longe de alcançar o protagonismo que a OAB ostenta.
A lição que fica é clara: não basta existir formalmente, é preciso ser atuante, mobilizar a categoria e se abrir para a sociedade. A advocacia cajazeirense mostra que, quando há liderança comprometida e espírito coletivo, o conselho de classe deixa de ser apenas um órgão burocrático e se transforma em motor de valorização profissional.
A OAB Cajazeiras prova que é possível fazer mais, e talvez esteja na hora de outras ordens seguirem o mesmo caminho.
